O mercado de marketing de influenciadores no Brasil continua em expansão. Dados levantados pelo Influency.me mostram que em 2022, 28% das marcas investiram entre R$ 10.000 e 50.000 nessa modalidade, e em 2023, 67% das marcas pretendem aumentar esse investimento anual.
Considerando as oportunidades oferecidas pelo crescimento da indústria, os influenciadores estão passando por um processo de profissionalização. Segundo a pesquisa, 63% dos entrevistados possuem um mídia kit – material com principal alcance e envolvimento do influenciador.
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No entanto, a profissionalização ainda está longe de ser uma realidade para a maioria dos criadores. No país, apenas 37% dos influenciadores têm essa atividade como única fonte de renda. Ainda nesse recorte, a pesquisa aponta que 21% dos influenciadores mantêm um emprego CLT, 19% trabalham como freelancer, 13% têm marca própria e 10% trabalham no mercado de afiliados ou com infoprodutos.
Embora a necessidade de divisão entre as duas atividades tenha um impacto mais significativo na rotina dos micro e mesmo influenciadores (aqueles com entre 10.000 e 500.000 seguidores), essas categorias são as mais contratadas pelas marcas. Para Rodrigo Azevedo, CEO e fundador da Influency.me, isso se deve ao fato de influenciadores maiores cobrarem valores mais altos, além do fato de que as taxas de engajamento e identificação de perfis menores às vezes são maiores.
Enquanto os influenciadores buscam aprimorar suas habilidades, o mercado brasileiro ainda precisa melhorar o dever de casa. 53% das empresas que investiram neste segmento em 2022 não utilizam software de gestão especializado. Para 58% das marcas, encontrar o influenciador ideal ainda é um desafio, assim como coletar métricas, uma dificuldade para 42% das empresas.
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